Em 1943, 79 anos atrás, Leo Kanner, um psiquiatra infantil austríaco radicado nos EUA, publicou o artigo Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, a partir da observação de 11 crianças internadas em um hospital psiquiátrico (KANNER, 1943) /2012). As crianças apresentavam comportamentos semelhantes, o que levou o investigador a perceber que diante de um quadro desconhecido pela comunidade médica. Esse desconhecimento foi um dos motivos onde os autistas foram internados em hospitais psiquiátricos, muitos deles pela vida toda. De 1943 até os dias atuais, o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) avança e continua avançando.
O dia 2 de abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento e o diagnóstico tem sido cada vez mais comum. De acordo com os dados publicados em dezembro de 2021 pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos da América (EUA), 1 em cada 44 de 8 anos de idade é diagnosticado com aquele país (Maenner et al. , 2021). No Brasil, teremos dados estimados quanto a essa realização com a realização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela primeira vez irá ocorrer autistas no Brasil.
Embora os autistas sejam muito diferentes entre si, estão presentes no quadro como dificuldades na comunicação; na interação social; os comportamentos estereotipados e/ou interesses restritos. Esses suportes a respeito em intensidade, por isso alguns alguns precisam de menos aspectos (níveis 1 outros vão necessitar de mais suporte (nível 2); até que sejam consistentes (apoios mais compatíveis 3, APA3). O termo “espectro” aponta para a variabilidade do transtorno.
Motivos para comemorar e muito para viver
A data de 2 de abril é uma oportunidade para a reflexão. Hoje o autismo pode ser com mais facilidade. Pesquisa de todo o mundo dedica-se a entender o TEA e existem muitas terapias que, comprovadamente, melhoram a qualidade de vida dos autistas e de suas famílias. Em 2012 foi publicada no Brasil, a Lei nº 12.764, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Séries de televisão como “The Good Doctor” ou “Atypical” e outras séries estreladas por autistas, como “O Amor no Espectro” ou “As We See It”, ajudam a desmistificar o autismo e compreender o quadro a partir da ideia da neurodiversidade , que consiste em aceitar que somos diferentes. De fundamental importância, a possibilidade de dar e ouvir tantos autistas que nos ensinam sobre o TEA: Temple Grandin, autora deUma Menina Estranha,um livro imperdível para quem quer entender mais sobre o autismo; Ido Kedar, que demonstra a potencialidade dos autistas não verbais e a importância de outras formas de comunicação; Ernane Alves, que no blog Luz Azul e em todas as outras ações contribuem com informações precisas; Sophia Mendonça, autora de livros que discute o tema. Além destes, outros autistas e familiares Werner Lagarta vira Pu tantos, um blog que traz todo o desenvolvimento de seu filho Theo, de até agora, na adolescência, desbrava os desafios de cada época, como André, que a informação está cada vez mais acessível. Grupos de pesquisa de diversas universidades brasileiras têm material disponibilizado, gratuitamente, em seus canais e redes sociais. Familiares e autistas se reúnem em associações em muitas cidades brasileiras,
Mas precisamos. Embora a informação circule com mais facilidade, é que os profissionais da saúde precoces importantes identificam os sinais do autismo. É necessário intensificar o Sistema Único de Saúde (SUS), para que este ofereça como terapias indicadas para os autistas. Os professores das escolas públicas e privadas de formação adequada, para que os professores possam manejar a sala de aula diversa. É necessário ainda, lembrar que os autistas envelhecem e eles precisam trabalhar. Os autistas têm direito ao lazer, a frequentar os espaços e ocupá-los.
A conscientização da informação adequada, mas também pelo acesso a todos os humanos, pelo respeito ao mesmo tempo pela lembrança de que somos humanos. 202, de 2, de 20202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2022, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020.
REFERÊNCIAS:
APA. ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª edição. Arlington: Associação Psiquiátrica Americana, 2013
KANER, L. (1943). Os distúrbios autísticos do contato afetivo . In: ROCHA, PS (org.). Autismos . São Paulo: Escuta, 2012.
MAENNER MJ et al. Prevalência e características do transtorno do espectro do autismo entre crianças de 8 anos — Rede de monitoramento de autismo e deficiências de desenvolvimento , 11 sites, Estados Unidos, 2018. MMWR Surveill Summ 2021;70 (No. SS-11):1–16. DOI: http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.ss7011a1ícone externo.
02 de Abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Texto publicado no Portal SER-DH.
Em 1943, 79 anos atrás, Leo Kanner, um psiquiatra infantil austríaco radicado nos EUA, publicou o artigo Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo, a partir da observação de 11 crianças internadas em um hospital psiquiátrico (KANNER, 1943) /2012). As crianças apresentavam comportamentos semelhantes, o que levou o investigador a perceber que diante de um quadro desconhecido pela comunidade médica. Esse desconhecimento foi um dos motivos onde os autistas foram internados em hospitais psiquiátricos, muitos deles pela vida toda. De 1943 até os dias atuais, o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) avança e continua avançando.
O dia 2 de abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ser o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento e o diagnóstico tem sido cada vez mais comum. De acordo com os dados publicados em dezembro de 2021 pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos da América (EUA), 1 em cada 44 de 8 anos de idade é diagnosticado com aquele país (Maenner et al. , 2021). No Brasil, teremos dados estimados quanto a essa realização com a realização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela primeira vez irá ocorrer autistas no Brasil.
Embora os autistas sejam muito diferentes entre si, estão presentes no quadro como dificuldades na comunicação; na interação social; os comportamentos estereotipados e/ou interesses restritos. Esses suportes a respeito em intensidade, por isso alguns alguns precisam de menos aspectos (níveis 1 outros vão necessitar de mais suporte (nível 2); até que sejam consistentes (apoios mais compatíveis 3, APA3). O termo “espectro” aponta para a variabilidade do transtorno.
Motivos para comemorar e muito para viver
A data de 2 de abril é uma oportunidade para a reflexão. Hoje o autismo pode ser com mais facilidade. Pesquisa de todo o mundo dedica-se a entender o TEA e existem muitas terapias que, comprovadamente, melhoram a qualidade de vida dos autistas e de suas famílias. Em 2012 foi publicada no Brasil, a Lei nº 12.764, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Séries de televisão como “The Good Doctor” ou “Atypical” e outras séries estreladas por autistas, como “O Amor no Espectro” ou “As We See It”, ajudam a desmistificar o autismo e compreender o quadro a partir da ideia da neurodiversidade , que consiste em aceitar que somos diferentes. De fundamental importância, a possibilidade de dar e ouvir tantos autistas que nos ensinam sobre o TEA: Temple Grandin, autora deUma Menina Estranha,um livro imperdível para quem quer entender mais sobre o autismo; Ido Kedar, que demonstra a potencialidade dos autistas não verbais e a importância de outras formas de comunicação; Ernane Alves, que no blog Luz Azul e em todas as outras ações contribuem com informações precisas; Sophia Mendonça, autora de livros que discute o tema. Além destes, outros autistas e familiares Werner Lagarta vira Pu tantos, um blog que traz todo o desenvolvimento de seu filho Theo, de até agora, na adolescência, desbrava os desafios de cada época, como André, que a informação está cada vez mais acessível. Grupos de pesquisa de diversas universidades brasileiras têm material disponibilizado, gratuitamente, em seus canais e redes sociais. Familiares e autistas se reúnem em associações em muitas cidades brasileiras,
Mas precisamos. Embora a informação circule com mais facilidade, é que os profissionais da saúde precoces importantes identificam os sinais do autismo. É necessário intensificar o Sistema Único de Saúde (SUS), para que este ofereça como terapias indicadas para os autistas. Os professores das escolas públicas e privadas de formação adequada, para que os professores possam manejar a sala de aula diversa. É necessário ainda, lembrar que os autistas envelhecem e eles precisam trabalhar. Os autistas têm direito ao lazer, a frequentar os espaços e ocupá-los.
A conscientização da informação adequada, mas também pelo acesso a todos os humanos, pelo respeito ao mesmo tempo pela lembrança de que somos humanos. 202, de 2, de 20202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 202, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2022, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020, de 2020.
REFERÊNCIAS:
APA. ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª edição. Arlington: Associação Psiquiátrica Americana, 2013
KANER, L. (1943). Os distúrbios autísticos do contato afetivo . In: ROCHA, PS (org.). Autismos . São Paulo: Escuta, 2012.
MAENNER MJ et al. Prevalência e características do transtorno do espectro do autismo entre crianças de 8 anos — Rede de monitoramento de autismo e deficiências de desenvolvimento , 11 sites, Estados Unidos, 2018. MMWR Surveill Summ 2021;70 (No. SS-11):1–16. DOI: http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.ss7011a1ícone externo.
Autora: Adriana Araújo Pereira Borges