Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências.
LEI No 6.494, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977
Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante do 2o Grau e Supletivo e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o As pessoas jurídicas de Direito Privado, os Órgãos da Administração Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, aluno regularmente matriculados e que venham freqüentando, efetivamente, cursos vinculados à estrutura do ensino público e particular, nos níveis superior, profissionalizante de 2o Grau e Supletivo. § 1o – O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar em condições de estagiar, segundo o disposto na regulamentação da presente Lei. § 2o – Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituirem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Art. 1o As pessoas jurídicas de Direito Privado, os órgãos de Administração Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, os alunos regularmente matriculados em cursos vinculados ao ensino público e particular. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994) § 1o os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, comprovadamente, estar freqüentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2o grau, ou escolas de educação especial. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994) § 1 o Os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, comprovadamente, estar freqüentando cursos de educação superior, de ensino médio, de educação profissional de nível médio ou superior ou escolas de educação especial. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.164-41, de 2001) § 2o o estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário, devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio, segundo o disposto na regulamentação da presente lei. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994)
§ 3o Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares. (Incluído pela Lei no 8.859, de 23.3.1994) Art. 2o O estágio, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social. Art. 3o A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, como interveniência obrigatória da instituição de ensino. § 1o – Os estágios curriculares serão desenvolvidos de acordo com o disposto no parágrafo 2o do art. 1o desta Lei. § 1o Os estágios curriculares serão desenvolvidos de acordo com o disposto no § 3° do art. 1o desta lei. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994) § 2o – Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de termo de compromisso. Art. 4o O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais. Art. 5o A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha a ocorrer o estágio. Parágrafo único. Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será estabelecida de comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio, sempre com interveniência da instituição de ensino. Art. 6o O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 7o Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 8o Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 7 de dezembro de 1977; 156o da Independência e 89o da República. ERNESTO GEISEL Ney Braga Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.12.1977
Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977
Dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências.
LEI No 6.494, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977
Dispõe sobre os estágios de estudantes de
estabelecimento de ensino superior e ensino
profissionalizante do 2o Grau e Supletivo e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o As pessoas jurídicas de Direito Privado, os Órgãos da Administração
Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, aluno regularmente
matriculados e que venham freqüentando, efetivamente, cursos vinculados à estrutura
do ensino público e particular, nos níveis superior, profissionalizante de 2o Grau e
Supletivo.
§ 1o – O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse
fim, estar em condições de estagiar, segundo o disposto na regulamentação da presente
Lei.
§ 2o – Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem
a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituirem em instrumentos
de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e de relacionamento humano.
Art. 1o As pessoas jurídicas de Direito Privado, os órgãos de Administração
Pública e as Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, os alunos
regularmente matriculados em cursos vinculados ao ensino público e
particular. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994)
§ 1o os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, comprovadamente, estar
freqüentando cursos de nível superior, profissionalizante de 2o grau, ou escolas de
educação especial. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994)
§ 1
o
Os alunos a que se refere o caput deste artigo devem, comprovadamente,
estar freqüentando cursos de educação superior, de ensino médio, de educação
profissional de nível médio ou superior ou escolas de educação
especial. (Redação dada pela Medida Provisória no 2.164-41, de
2001)
§ 2o o estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação do estagiário, devendo o aluno
estar em condições de realizar o estágio, segundo o disposto na regulamentação da
presente lei. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994)
§ 3o Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem
e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os
currículos, programas e calendários escolares. (Incluído pela Lei no 8.859,
de 23.3.1994)
Art. 2o O estágio, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e
específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão, mediante a participação do
estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social.
Art. 3o A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado
entre o estudante e a parte concedente, como interveniência obrigatória da instituição de
ensino.
§ 1o – Os estágios curriculares serão desenvolvidos de acordo com o disposto no
parágrafo 2o do art. 1o desta Lei.
§ 1o Os estágios curriculares serão desenvolvidos de acordo com o disposto no § 3°
do art. 1o desta lei. (Redação dada pela Lei no 8.859, de 23.3.1994)
§ 2o – Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de
celebração de termo de compromisso.
Art. 4o O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário
poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada,
ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o estudante, em qualquer
hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.
Art. 5o A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá
compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha a
ocorrer o estágio.
Parágrafo único. Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será
estabelecida de comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio,
sempre com interveniência da instituição de ensino.
Art. 6o O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de 30 (trinta)
dias.
Art. 7o Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 8o Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 7 de dezembro de 1977; 156o da Independência e 89o da República.
ERNESTO GEISEL
Ney Braga
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.12.1977
BRASIL. Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6494.htm Acesso em: 31 dez. 2018.